PPT Fesp apresenta protocolo de reabilitação pós chikungunya que será modelo na Capital

Com o objetivo de padronizar o atendimento de reabilitação pós chikungunya, a equipe do Palmas para Todos (PPT) da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) que atua no território Xambioá II, em parceria com a área técnica das Arboviroses da Secretaria da Saúde (Semus), promoveu nesta terça-feira, 21, um encontro com fisioterapeutas da Rede Municipal de Saúde na sede da Semus onde foi apresentado o protocolo de atendimento adotado nas unidades do território. O projeto piloto foi implantado em janeiro deste ano nas Unidade de Saúde da Família (USFs) da ASR-SE 75 (712 Sul) e da Arse 82 (806 Sul) e atende ainda moradores de Taquaruçu Grande, da USF Walterly Ribeiro. 

Idealizado pela fisioterapeuta pesquisadora do PPT, Angélica Maia, com o apoio da fisioterapeuta da equipe multiprofissional da USF, Kamila Caixeta, o projeto adotado nas unidades, tem sido uma referência para o Município e, a partir daí surgiu o convite da Semus de levar o protocolo a outras unidades. “O atendimento está exemplar e a os fisioterapeutas têm desempenhado um papel essencial nesta reabilitação, demonstrando a importância de um acompanhamento multiprofissional. É um momento de suma importância, a continuidade do cuidado aos pacientes acometidos com chikungunya”, destacou a Marêssa Castro, diretora de Vigilância em Saúde da Semus.

A residente da Saúde da Família e Comunidade que atua na USF da Arno 61 (503 Norte), Alessandra Soares, foi uma das participantes. “A fase crônica da doença pode causar cefaleia, alteração de memória, queda de cabelo, fadiga muscular, distúrbio do sono e outros sintomas, por isso nós fisioterapeutas seremos muito solicitados”, disse Alessandra. 

“Apresentamos o protocolo aos colegas fisioterapeutas e já na próxima segunda (27/06), eles irão iniciar com a nova metodologia. Esperamos que mais pacientes tenham mais êxitos nos atendimentos, pois o que importa é uma melhor qualidade de vida dos nossos usuários”, ponderou a fisioterapeuta Angélica Maia.  

Serviço

A equipe é formada por duas fisioterapeutas e duas assistentes sociais que atende ainda pacientes da USF da Arse 82 (806 Sul) e Walterly Ribeiro, de Taquaruçu Grande. Atualmente estão sendo atendidos 26 pacientes, todas às segundas e quartas-feiras, às 7 horas, na Praça da Arse 92 (906 Sul) e na própria USF da ASR-SE 75 (712 Sul). Fase aguda é utilizada auriculoterapia e gelo e o foco do grupo é a fase crônica onde geralmente são relatados dor e inchaço nas articulações. Essa fase geralmente é apresentada após três meses da doença e pode levar até um ano.

Por Redação Fesp
22/06/2022