Residentes e profissionais de saúde participam de 'Oficina técnica em vigilância laboratorial'

Profissionais da Atenção Primária da Rede Municipal, dentre eles pesquisadores do Palmas para Todos (PPT) e residentes da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp), participam nesta terça-feira, 23, até às 18 horas, de uma ‘Oficina técnica em vigilância laboratorial’ ministrada pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen-TO), no auditório da Vigilância Sanitária Municipal (Visa). Ofertada em duas turmas, matutina e vespertina, o evento é fruto de uma parceria entre o Lacen-TO e Secretaria da Saúde (Semus), por meio da Vigilância em Saúde, e será certificado pela Fesp, por meio da Divisão de Educação Permanente.

Voltada a enfermeiros, biomédicos, farmacêuticos bioquímicos e demais profissionais que atuam na realização de testes de amostras biológicas nas Unidades de Saúde da Família (USFs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e laboratório municipal, a reunião de alinhamento técnico tratou sobre fluxos e algorítimos para vigilância laboratorial como as fases do processo analítico; manual de coleta, acondicionamento e transporte de amostras; Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL); algorítimos para distribuição de kits de coletas produzidos pelo Lacen-TO.

“Esse momento é um importante reforço dos canais de diálogo entre as o Município e Estado e para alinharmos o fluxo de todo serviço entre os dois setores desde a entrada do paciente, coleta de amostra, cadastro deste e o envio. Todo esse processo é importante para um resultado de qualidade a população. Nós funcionamos como um termômetro porque à medida que ocorre alguma situação a gente investiga o caso e suas variáveis. A Covid-19 foi um caso em que tivemos diversas variantes e pudemos observar e acompanhar como funciona essa alteração genômica, por isso, se faz necessário sempre haver movimentos de reciclagem e qualificação dos profissionais”, disse a diretora do Lacen-TO, Jucimária Galvão.

Para a biomédica residente em Saúde Coletiva da Fesp que atua na Coordenação Técnica de Doenças Infectocontagiosas da Semus, Lúcia Quintella, a reunião foi necessária para entender melhor o fluxo de amostras e a importância da fase pré-analítica para todos os profissionais, não apenas biomédicos. “Como biomédica, achei uma oportunidade indispensável de atualização, principalmente com assuntos tão atuais quanto Covid-19 e MonkeyPox, que não vi durante a graduação. Foi uma iniciativa muito boa do Município junto ao Lacen-TO”, pontuou a residente.

Referência nacional

“Aqui é o momento de fortalecimento de vínculos, de parceria com o Lacen para a ponta se sentir mais próxima, não ficar aquela coisa intocável. Temos um exemplo muito bom, resultado desse alinhamento desde a época da Covid-19, que por este estreitamento e também pela proximidade física, nossos laudos saíam em 12 horas, eram os laudos mais rápidos da Brasil. Isso foi de grande ajuda na época do auge da pandemia. Por isso, esses treinamentos, essa conduta de sempre estar alinhados ao Lacen, estreitando os laços, mantendo a parceria, faz com que a gente tenha esse nível de excelência e mantenha esse controle de qualidade. Tudo pela saúde pública”, enfatizou a gerente de Agravos Imunopreveníveis da Semus, Fernanda Fernandes.

 

Por Redação Fesp
23/08/2022