O próximo domingo, 18, é Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma. A doença despertou o interesse de pais de crianças de todo o país desde o depoimento do apresentador Tiago Leifert, e sua esposa, realizado no início do ano, o que chamou a atenção para o drama familiar que estavam passando, o diagnóstico de sua filha Lua, de apenas um ano e quatro meses à época.

Mas afinal, o que é esta doença e por que despertou tanto interesse assim? Pensando nisso, as médicas residentes em Oftalmologia da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp), Thayse Sá e Mônica Camargo, que atuam em clínica especializada, gravaram um vídeo esclarecendo as principais dúvidas e você pode conferir clicando aqui. 

O retinoblastoma é um tipo de câncer raro que acomete principalmente menores de cinco anos e, de acordo com as médicas residentes, o diagnóstico precoce pode salvar muitas crianças. “Um a cada 18 mil nascidos vivos é acometido por esse tumor maligno, e quando diagnosticado precocemente a taxa de sobrevida é de até 95%. Aqui no Município fazemos todos os exames iniciais e complementares para diagnóstico do retinoblastoma como a fundoscopia [exame de fundo de olho], ultrassonografia ocular e outros que forem necessários”, disse Thayse Sá, explicando que, caso o diagnóstico seja positivo, o paciente é regulado para a rede estadual de Saúde, e o tratamento é feito fora do Estado, totalmente pelo SUS - o local mais próximo é Goiânia/GO.

“Para melhor avaliação, é necessária a dilatação da pupila para avaliar a estrutura do fundo do olho para verificar se há reflexo vermelho na retina. Quando não tem, a gente já pensa em fazer outros exames para ver se tem diagnóstico para retinoblastoma”, explicou Mônica Camargo. As residentes são supervisionadas pela médica oftalmologista, Fabiana Vendramini, coordenadora do Programa de Residência em Oftalmologia, um dos nove programas do Plano Integrado de Residências em Saúde (Pirs) da Fesp.

Principais sintomas