Aulas teóricas compõem carga horária dos programas de residência do plano integrado

Os residentes da turma 2023-2025 da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) finalizaram na noite desta quarta-feira, 19, o curso ‘Introdutório à Atenção Primária e Vigilância em Saúde’. ‘Organização do Currículo e Perfil de Competência’ foi a última aula da atividade do curso que integra os 20% de carga horária teórica dos programas do Plano Integrado de Residência em Saúde (PIRS).

Iniciado dia 13 de março, o curso foi ministrado por tutoras do Programa de Educação Permanente, Atenção Primária e Vigilância em Saúde de Palmas (PEP-APVS) da Fesp, onde foram abordadas temáticas como: Biossegurança, Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), Atribuição dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), sistemas e-SUS, NotificaSUS e Sistema Nacional de Regulação (SisReg), Previne Brasil e outros.

“Essa etapa inicial oportuniza uma primeira aproximação de conhecimentos sobre a rede SUS, por meio do diálogo relacionado aos aspectos que envolvem a saúde da população. Também objetiva qualificar e ampliar a compreensão das necessidades de saúde, quanto ao cuidado individual e coletivo. O processo de formação teórica acontece durante os dois anos de formação, de forma contínua e sequencial, estruturado a partir de um currículo integrado e por competências esperadas para cada ano de residência”, pontuou a coordenadora do PIRS, Klauren Arantes.

“Gostei muito do curso introdutório, foi uma forma de a gente integrar todas as áreas, conhecer o espaço um do outro e saber que a gente pode trabalhar em conjunto agregando a minha prática que está sendo bem satisfatória, na rotina do hospital, com os tutores, com os acadêmicos do hospital”, disse a residente em Medicina Veterinária, Cristiane Araújo, que atua no Hospital Veterinário da Ulbra Palmas. 

Tutoras 

As tutoras, Aurimar Gonçalves e Isnaya Brandão, foram admitidas no processo seletivo do segundo semestre de 2022, e este foi o primeiro contato da enfermeira Aurimar Gonçalves com os residentes. “Atuar como tutora tem sido uma nova experiência, inovadora, que está agregando muito a minha formação não só na academia, mas na minha formação para a vida, a cada momento que a gente se envolve, só tenho a aprender neste processo. A educação usando metodologias inovadoras é um desafio. E trabalhar com residentes é sempre uma surpresa, pois agregar novos conhecimentos e novos saberes conciliando teoria com a prática é desafiador”, disse a tutora Aurimar, que é servidora do Ministério da Saúde (MS), lotada no Distrito Sanitário Especial Indígena do Tocantins. 

Já a odontóloga Isnaya Brandão, é servidora da Fesp, e explicou como foi a dinâmica do curso. "Ao longo do Introdutório, foram trabalhados temas essenciais aos processos de trabalho. Trabalhamos ainda as políticas que norteiam a prática destes profissionais em seus respectivos cenários de prática. Nesta oficina de hoje trabalhamos os desempenhos que eles deverão executar ao longo desses dois anos de formação de modo a alcançarem as habilidades e competências esperadas de um especialista", explicou a tutora Isnaya.