Enfermeiros de programas da Fesp realizam Oficina de Puericultura

Com base na Política Nacional Integral de Atenção à Criança, profissionais da Rede Municipal de Saúde, ministraram na manhã desta terça-feira, 25, Oficina de Puericultura voltada para enfermeiros residentes do Plano Integrado de Residências em Saúde (PIRS) e enfermeiros pesquisadores do Programa Palmas para Todos (PPT), ambos da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) e que atuam em unidades de saúde da Capital. Será ofertada mais uma turma nesta quarta-feira, 26, das 14 às 18 horas.

A ação é uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e foi ministrada pelos servidores que atuam na Coordenação dos Ciclos de Vida, a enfermeira Gyselle Paz e a nutricionista Camilla Rodrigues. Contou ainda com apresentação dos enfermeiros das Unidades de Saúde da Família (USFs) da Arso 43 (407 Sul), Ihago Parente, e da Arno 44 (409 Norte), Lillya Mota.

“Nossa intenção é capacitá-los quanto a parte prática mesmo. Vamos ter a parte do exame físico para verificar os reflexos, as recomendações gerais e como preencher no sistema e-SUS todo o passo a passo da consulta de puericultura. O foco principal é o crescimento e o desenvolvimento da parte cognitiva, da parte motora, verificar se o peso está adequado para a idade, observar o perímetro encefálico e se tudo está de acordo com a idade”, disse a enfermeira Gyselle Mota.

A enfermeira Líllya Mota esclareceu que a puericultura é a consulta da criança, onde o profissional de saúde acompanha o crescimento e desenvolvimento da criança em todos seus parâmetros. “Pelo Ministério da Saúde a gente segue um calendário de consultas programadas até o sétimo dia de vida, aí com um mês segue um padrão, as consultas são realizadas em números pares, aos dois, quatro, seis meses de vida e assim por diante, até completar dois anos que é quando a consulta passa a ser anual”, explicou a enfermeira. 

“A gente sempre tem que ter este olhar de acolhimento da criança, da mãe e da família na busca de prevenção de doenças futuras, para isso é preciso acompanhar a criança na rotina. São cursos como este que trazem a realidade da parte científica e a gente sempre precisa se atualizar, essa é uma parte bem interessante da residência, a de manter a gente em constante aperfeiçoamento”, pontuou a residente de Saúde da Família e Comunidade, Maria Izabella Bezerra, que atua na USF da Arno 41 (403 Norte). 

Por Redação Fesp
25/04/2023