A Portaria Nº 47/2023 que reestrutura o Núcleo de Pesquisa Aplicada à Saúde (Nupes) foi o ponto focal da 1ª reunião ordinária promovida pelo colegiado gestor do Sistema Integrado Saúde-Escola do Sistema Único de Saúde (Sise-SUS) da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) nesta terça-feira, 25, na sede da instituição. Próxima reunião está prevista para o dia 27 de junho.
Apresentada pela coordenadora do Nupes, Karenina Pegado, a nova redação substitui a Portaria Nº 27/2018 e traz como principais diferenças: ampliação e maior clareza para as competências do Nupes e dos seus colegiados; definição de perfil de competências necessários para a composição da equipe; definição de produtos: ensino, pesquisa, extensão e inovação; ampliação das linhas norteadoras e traz critérios para definir prioridades de temas para estudo. O encontro foi mediado pelo secretário-executivo do Sise-SUS da Fesp, Marcos Fabiano Monteiro, que apresentou ao colegiado a nova secretária acadêmica do Sistema, Daniela Mafra. Na oportunidade, a coordenadora da Divisão de Educação Permanente apresentou os projetos previstos para 2023 e a professora da UFT, doutora em Medicina Tropical e Saúde Pública, enfermeira Kelly Alves, falou da vivência dos acadêmicos nas unidades de saúde da Capital.
De acordo com o presidente da Fesp, Daniel Borini, é tempo de ressignificar. “A Fesp este ano está fazendo 10 anos e já estive aqui alguns outros momentos interinamente como presidente. Precisamos rever alguns processos e assim a gente tem feito, dar essa reformulada para termos outra missão institucional. Precisamos qualificar os trabalhadores que irão chegar por meio do concurso na nossa Rede e para isso, contamos com a parceria das instituições para nos ajudar neste processo. Um dos desafios enfrentados na integração ensino-serviço e comunidade é conciliar a demanda das instituições e oferta de vagas da Rede, outro gargalo enfrentado é a mão de obra estritamente voltada ao profissional de saúde. Temos uma rede que ampara esses trabalhadores e pensamos em procurar as instituições para trazer outras categorias, como, por exemplo, Direito, Jornalismo, Contabilidade, Pedagogia. Como fazer gestão em saúde sem esses profissionais? Precisamos expandir um pouco o nosso olhar”, destacou o presidente Daniel Borini.
“Muito importante que consigamos manter este vínculo com a Fesp e as vagas na Rede para além do estágio. Quando ele forma pode continuar atuando junto à pesquisa e ainda ser absorvido em processos de seleção para unidades de saúde nas quais onde atuou durante sua formação acadêmica. Isso, além da valorização do profissional que participamos de todo o processo formativo, para nós, usuários do SUS, traz maior segurança, pois conhece todo o processo, destacou o coordenador do curso de Medicina da Universidade do Tocantins (UFT), Adelmo Negre, que participou da reunião ao lado da supervisora do estágio do curso de Medicina da UFT, Sortênia Guimarães.
Sise-SUS
Fazem parte do Sise-SUS, a gestão municipal e estadual do Sistema Único de Saúde (SUS), trabalhadores e trabalhadoras da Saúde, instituições de ensino e pesquisa conveniadas com a rede pública de Saúde e usuários do SUS. O Sise-SUS foi instituído pelo Decreto Municipal Nº 735, em março de 2014, como uma estratégia de educação permanente e de gestão participativa, cujo objetivo é promover melhorias constantes na rede pública de serviços de saúde de Palmas e nos espaços de educação e desenvolvimento profissional, por meio da integração ensino-serviço e comunidade.
Por Redação Fesp
26/04/2023