Representantes da Fundação Escola de Saúde de Palmas (Fesp) participaram da reunião de reativação do Comitê Estadual de Prevenção do Óbito Materno, Fetal e Infantil (Cepomfi). O evento aconteceu na sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) na quarta-feira, 16, no período da tarde, tanto no formato presencial, quanto on-line. O encontro teve como objetivo apresentar o panorama dos óbitos maternos, fetais e infantis no estado do Tocantins, explicar a linha do tempo do comitê, definir o calendário das reuniões, eleger os membros representantes, além de apresentar o regimento e portaria do comitê para os participantes.
A odontóloga e coordenadora do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) do Plano Plano Integrado de Residências em Saúde (PIRS) da Fesp, Isnaya Almeida Brandão Lima, junto com a fisioterapeuta Silvely Tiemi Kojo, ambas tutoras do Plano Municipal de Educação Permanente em Saúde (PMEPS), representaram a fundação, assim como, são as responsáveis em trabalhar as temáticas da comissão em oficinas de implantação do protocolo de pré-natal de Palmas.
O evento contou com a participação de representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ministério Público Estadual (MPE-TO), Conselho Regional de Enfermagem (Coren-TO), Conselho Regional de Medicina (CRM-TO), Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Tocantins (Cosems), servidores do município de Tabocão e de diversas áreas técnicas da Pasta.
Dados
Dados da Vigilância do Óbito Materno da SES-TO apontam que neste ano, o Tocantins já registrou 13 mortes maternas, 155 óbitos fetais e 169 óbitos infantis (crianças com menos de um ano).
Sobre a comissão
O Cepomfi tem caráter educativo, consultivo, técnico, multiprofissional e interinstitucional, e visa monitorar a ocorrência dos óbitos maternos, fetais e infantis no intuito de identificar as circunstâncias e os determinantes e condicionantes da mortalidade, além de propor medidas de intervenção para a melhoria da qualidade da assistência à saúde, a fim de contribuir para a redução da mortalidade.
O comitê é responsável em apontar medidas de intervenção para a redução desses eventos. Trata-se, portanto, de um instrumento para avaliação das políticas públicas e das ações de assistência à saúde materna, infantil e fetal.
Por Por Redação Fesp
17/08/2023