Treinamento foi realizado em parceria com a Semus; terapia é utilizada na rede municipal de saúde Palmas desde 2010
O Parque Cesamar foi o local escolhido para finalizar o curso de Lian Gong em 18 Terapias, oferecido aos residentes da segunda turma em andamento do Programa de Residência em Saúde Coletiva da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp). O treinamento foi realizado por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) e a Fesp, entre os dias 24 e 31 de agosto.
A coordenadora do Programa, Nadja Figueiredo, explica que o Lian Gong é uma das principais práticas integrativas e complementares adotadas pelo SUS, sendo utilizada como terapia em Palmas desde o ano de 2010. “A ideia é que a promoção da saúde seja levada à comunidade pelos residentes, que são fundamentais para difundir essas práticas entre os usuários da saúde pública”, destacou Nadja, lembrando ainda que turmas de outros programas de residência da Fesp também receberão os treinamentos nos próximos meses.
Atividades de promoção da saúde como o Lian Gong são estimuladas também entre os profissionais que atuam na rede municipal de saúde de Palmas, conforme lembrou a enfermeira e residente Mirelly Vieira Godoy. “É de suma importância aprender e repassar esse conhecimento para os trabalhadores da saúde e para as pessoas que frequentam as unidades de saúde da família”, enfatizou.
A fisioterapeuta e instrutora, Tiemi Kojo, fez parte da primeira turma do curso de Lian Gong em Palmas, formada em 2010. Ela conta que desde então realizou outras capacitações e tornou-se multiplicadora do conhecimento na rede de saúde da Capital. “Essa atividade integra a medicina oriental com a ocidental, ou seja, mistura as artes marciais com a fisioterapia. Isso proporciona melhoras em dores no corpo, além de prevenir e auxiliar no tratamento de ansiedade, estresse e depressão”, disse.
A terapia
O Lian Gong é uma ginástica corporal de origem chinesa, reconhecida pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS. Por mais de 10 anos tem sido orientada aos pacientes da atenção primária e vem apresentando resultados positivos na prevenção e controle de doenças, como diabetes, hipertensão e problemas psicológicos, segundo informações da Área Técnica de Agravos Não Transmissíveis da Semus.
A ginástica terapêutica é dividida em três partes, com 18 exercícios cada. A primeira parte trabalha dores na coluna, membros superiores e inferiores. A segunda trata os desequilíbrios ou inflamações nos tendões, como tendinites e tenossinovites. A última parte previne e auxilia no tratamento de distúrbios cardiorrespiratórios.
Por Redação Fesp
01/09/2021